quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Um comentário:

  1. O tema que aqui trouxeram é exactamente o tema que eu tinha intenção de colocar à discussão numa segunda parte do Chat (na moodle), caso este funcionasse com estabilidade. Com efeito, a 29 de Agosto do corrente ano, o Expresso trazia, no 1.º Caderno, uma separata intitulada: “O fim da democracia representativa?”
    Dos muitos temas em análise, chamo a atenção para dois. “Temos uma democracia partidária que está falida”; “A web é uma melhor democracia representativa”.
    Uma questão: (…) “No mundo pré-YouTube, Obama teria sido eleito? Claramente não.” Nem Ségolène Royal teria vencido as primárias dop seu partido sem o seu blogue “Désir d’Avenir”, onde croiu uma rede descentralizada de apoio”.
    Em muitos outros países (Reino Unido, Grécia, Suécia, etc.) o uso da web tem permitido a emergência de novos líderes e de novas formas de fazer política.
    “A web não é a democracia directa, mas sim uma melhor democracia representativa; com mais responsabilidade e exposição em tempo real. (…)”
    Deixo uma questão: será desejável (possível é) que passemos a usar a electrónica e a Internet para procurarmos uma síntese entre democracia representativa e democracia directa)? Passarmos a votar, não de acordo com um ideário político, mas de acordo com o maior bem para o maior número? Poderemos votar de modo utilitarista? “A ideia é a de levar a decisão dos eleitores, sem filtros, até aos centros de decisão”. Num site colocam-se temas para discussão (como neste blogue), argumenta-se e, depois, vota-se on-line. Na consulta feita, após se definirem possíveis respostas, por exemplo, a um Referendo, sai vencedora a proposta mais votada…

    ResponderExcluir