sábado, 14 de novembro de 2009

A democracia representativa

Alguns críticos, nomeadamente Platão, fazem notar que as decsões politicas sólidas exigem um elevado grau de conhecimentos, conhecimentos estes que os eleitores não têm.
Muitos eleitores não estão em posição de avaliar a aptidão de certos candidatos. Uma vez que não estão em posição de avalair as opções políticas escolhem os seus representantes com base em dados irrelevantes. Ou, então, o seu voto é determinado por preconceitos irreflectidos acerca de partidos políticos.
Terão estas críticas razão de ser?
Como resolver os problenas por elas levantados?
Ainda que as críticas sejam correctas será que a democracia representativa é, a de todas à nossa disposição, aquela que tem mais probabilidade de prover os interesses do povo?

Um comentário:

  1. O tema que aqui trouxeram é exactamente o tema que eu tinha intenção de colocar à discussão numa segunda parte do Chat (na moodle), caso este funcionasse com estabilidade. Com efeito, a 29 de Agosto do corrente ano, o Expresso trazia, no 1.º Caderno, uma separata intitulada: “O fim da democracia representativa?”
    Dos muitos temas em análise, chamo a atenção para dois. “Temos uma democracia partidária que está falida”; “A web é uma melhor democracia representativa”.
    Uma questão: (…) “No mundo pré-YouTube, Obama teria sido eleito? Claramente não.” Nem Ségolène Royal teria vencido as primárias dop seu partido sem o seu blogue “Désir d’Avenir”, onde croiu uma rede descentralizada de apoio”.
    Em muitos outros países (Reino Unido, Grécia, Suécia, etc.) o uso da web tem permitido a emergência de novos líderes e de novas formas de fazer política.
    “A web não é a democracia directa, mas sim uma melhor democracia representativa; com mais responsabilidade e exposição em tempo real. (…)”
    Deixo uma questão: será desejável (possível é) que passemos a usar a electrónica e a Internet para procurarmos uma síntese entre democracia representativa e democracia directa)? Passarmos a votar, não de acordo com um ideário político, mas de acordo com o maior bem para o maior número? Poderemos votar de modo utilitarista? “A ideia é a de levar a decisão dos eleitores, sem filtros, até aos centros de decisão”. Num site colocam-se temas para discussão (como neste blogue), argumenta-se e, depois, vota-se on-line. Na consulta feita, após se definirem possíveis respostas, por exemplo, a um Referendo, sai vencedora a proposta mais votada…

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